9d Entenda como veneno de rato fez carne de javaporco ficar azul neon
Javaporcos abatidos na Califórnia apresentaram carne e gordura em tom azul neon. O responsável é a difacinona, veneno anticoagulante usado no controle de ratos, principalmente na agricultura, conforme mostrou reportagem da DW.
Esses porcos híbridos, resultado do cruzamento entre suínos domésticos e javalis selvagens, têm uma dieta variada que inclui plantas e pequenos animais, como ratos, o que aumenta o risco de exposição a substâncias químicas.
De acordo com o jornal "Los Angeles Times", testes de laboratório mostraram que os animais foram expostos ao veneno "por um período prolongado".
New York Post divulgou o caso dos javaporcos que tiveram contato com o veneno — Foto: Reprodução/X
Embora o veneno seja usado como armadilha letal para pequenos animais, a quantidade não é suficiente para causar um impacto no javaporco, que pesa entre 45 e 90 quilos.
O caso veio à tona quando um especialista em controle de fauna capturou javaporcos na região de Salinas, no condado de Monterey. Ao abrir os animais, ele encontrou tecidos musculares e gordura tingidos de um azul brilhante. “Era azul neon, azul mirtilo”, ele relatou ao Los Angeles Times.
A coloração serve para alertar os humanos sobre sua toxicidade.
Departamento de Pesca e Vida Selvagem da Califórnia (CDFW, na sigla em inglês) alerta sobre animais com carne azul neon — Foto: Reprodução/X
Testes laboratoriais conduzidos pelo Departamento de Pesca e Vida Selvagem da Califórnia (CDFW) confirmaram que a cor vinha do acúmulo de difacinona nos tecidos. E mais preocupante era que a substância permanecia ativa mesmo após o cozimento da carne, representando risco tanto para predadores naturais quanto caçadores (humanos).
Circula nas redes sociais um vídeo que supostamente mostra a Guarda Real britânica tocando a "Marcha imperial", música tema de Darth Vader em "Star wars", durante a cerimônia de boas-vindas ao presidente Donald Trump. É #FAKE.
A difacinona atua como anticoagulante. Ao se ligar às enzimas que reciclam a vitamina K, impede a coagulação normal do sangue e provoca hemorragias internas. O efeito é lento: a morte de ratos ocorre após alguns dias, período em que animais maiores, como javaporcos, podem ingerir grandes quantidades sem morrer de imediato.
O CDFW orientou então caçadores a inspecionar cuidadosamente a carne coletada e relatar qualquer anomalia ao Laboratório de Saúde da Vida Selvagem. Agricultores, por sua vez, foram incentivados a adotar o chamado manejo integrado de pragas, que combina cercas, armadilhas, predadores naturais e outras estratégias que reduzem a necessidade de venenos químicos.

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A presença de porcos selvagens é generalizada na Califórnia, aparecendo em 56 dos 58 condados. Além deles, outros animais de caça, incluindo gansos e ursos, podem ser afetados por essas substâncias químicas9d, alertam os especialistas.
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