9d.com Como tirar fotos embaixo d'água com o celular
Mulher fotografada embaixo d'água — Foto: Freepik
Tirar fotos com o celular embaixo d’água parece um sonho. Mas, mesmo com a promessa de proteção contra água e respingos, a grande maioria dos telefones não foi feita para mergulhar.
Se molhar demais, dá até para perder a garantia do telefone. É necessário usar uma capinha protetora.
Entre as diversas marcas que vendem smartphones no Brasil, somente duas (Realme e Oppo) dizem ser possível fotografar embaixo d'água com um modo especial em alguns modelos.
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Outras, como Motorola e Jovi, até oferecem um nível maior de proteção contra água em determinados telefones. Mas não recomendam usá-los para fotografia submersa.
Apple e Samsung, apesar de terem celulares com proteção contra água, também não recomendam o uso embaixo d'água.
Os fabricantes dos smartphones vendem resistência a água e poeira, geralmente, com dados de proteção IP66, 67, 68, 69 (veja ao final o que esses números significam).
Ter resistência à água não significa que o aparelho seja à prova d’água e a proteção é limitada a certas condições, segundo as marcas.
Essa proteção é feita somente para garantir que o smartphone siga funcionando depois de um acidente – como cair na privada ou em uma poça na rua, por exemplo.
O que fazer para fotografar embaixo d’água?
A recomendação básica é utilizar uma caixa estanque, que vai proteger o smartphone da água.
Modelos dessas caixas que servem em qualquer aparelho são mais difíceis de encontrar, com valores de R$ 400 a mais de R$ 1.000 nas lojas da internet.
Caixa estanque universal para celular — Foto: Divulgação
É mais comum achar capas protetoras para cada telefone, mas isso varia de acordo com cada aparelho.
Outra alternativa recomendada pelos fabricantes é usar bolsas de proteção, de plástico, com um fecho reforçado.
Sempre existe o risco de furar (ou fechar de forma errada) a bolsa e encharcar o aparelho. Se for no mar, a água salgada pode corroer os componentes internos e inutilizar o telefone.
Os fabricantes também indicam o uso dessas capas na praia para proteger da umidade e da areia.
Capa de proteção para água com celular dentro — Foto: Divulgação
Dois modelos da Oppo permitem usar o celular sem capinha para fotos submersas – Reno 13 e Reno 13F. O Realme 14 Pro também oferece uma função similar.
A Oppo diz que é possível ativar o modo subaquático na câmera dos smartphones, que alerta o consumidor dos riscos, trava a tela e permite clicar usando apenas os botões de volume.
Isso deve ocorrer sempre dentro dos limites (água doce apenas, sem sal do mar ou químicos de uma piscina).
Após a foto, dá para remover o excesso de água ao desativar o modo subaquático, que faz os alto-falantes vibrarem para expulsar o líquido das frestas. A marca diz ainda para usar o telefone de novo apenas depois que secar.
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Qual o nível de proteção do seu aparelho?
Telefones mais antigos tinham partes móveis, como tampas, gavetas para cartões de memória e baterias removíveis. E eram mais suscetíveis a danos por umidade.
Os aparelhos mais modernos têm poucas partes móveis e fica tudo “travado” em uma única peça.
Esse tipo de projeto ajuda a impedir entrada de água, mas ainda deixa alguns espacinhos livres: as aberturas dos alto-falantes, do microfone, da gaveta para o cartão SIM da operadora e o conector do cabo de energia.
Os fabricantes de smartphones passaram a certificar os equipamentos pela classificação IP. Esse é um código criado pela IEC (Comissão Eletrotécnica Internacional, em inglês) que ajuda a identificar a proteção e a resistência dos aparelhos contra poeira, impacto e líquidos.
O primeiro dígito da classificação informa a proteção contra objetos sólidos. O segundo dígito, a proteção contra água.
Aparelhos mais caros são resistentes à água, com a classificação IP67 (profundidade máxima de 1 metro por até 30 minutos), IP68 (profundidade máxima de 1,5 metro por até 30 minutos) e até IP69 (proteção contra jatos de água em alta pressão e alta temperatura).
Essa informação costuma estar nas especificações técnicas no site das marcas.
O que significam os números na proteção IP?
1º dígito (objetos sólidos) 2º dígito (água) 0 = sem proteção 0 = sem proteção 1 = Proteção contra objetos sólidos > 50 mm de diâmetro 1= Proteção contra gotas de água 2 = Proteção contra objetos sólidos > 12,5 mm de diâmetro 2 = Proteção contra gotas de água quando estiver inclinado a até 15 graus 3 = Proteção contra objetos sólidos > 2,5 mm de diâmetro 3 = Proteção contra borrifos de água 4 = Proteção contra objetos sólidos > 1 mm de diâmetro 4 = Proteção contra respingos de água 5 = Proteção contra poeira 5 = Proteção contra jatos de água 6 = À prova de poeira 6 = Proteção contra jatos fortes de água X = Não se aplica 7 = Proteção contra imersão até 1 m por 30 minutos 8 = Proteção contra imersão até 1,5 m por 30 minutos 9 = Protegido contra água proveniente de jatos em alta pressão e alta temperatura X = Não se aplica Fonte: IEC (Comissão Eletrotécnica Internacional) deslize para ver o conteúdoApesar dessas proteções, um mergulho no rio ou piscina pode estragar mesmo o aparelho e levar à perda da garantia. "O dispositivo pode ficar encharcado", complementa a Samsung. "A exposição a condições fora desses parâmetros não está coberta pela garantia", comenta a Motorola.
Celulares mais básicos contam com a classificação IP53 ou IP54, que garante proteção contra poeira, borrifos ou respingos de água. Se mergulhar em água, eles podem parar de funcionar.
Veja a seguir uma lista de bolsas protetoras (R$ 55 a R$ 80 nas lojas consultadas em agosto), uma capa universal para celulares (R$ 400) e três smartphones com proteção IP69 (de R$ 3 mil a R$ 4 mil).






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Saiba o que fazer se o celular cair na água 9d.com
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